quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Diadema em Preto & Branco



Diadema em Preto & Branco é uma extensão da pesquisa realizada com os "alun@s" do Centro Cultural Inamar no primeiro semestre ("DiverCidade", já comentada neste blog em posts anteriores). Nesta nova exposição, o grupo optou por ter novamente a cidade de Diadema e seus habitantes como tema. 
O nome da exposição, não só faz referencias as imagens em P/B, mas também as discussões de Identidade que trabalhamos ao longo do ano.




Foram dois semestres de estudos, sendo o primeiro semestre de primeiros passos na fotografia e o segundo de aprimoramento. No primeiro semestre,  procurei trabalhar com eles: princípios de luz, história da fotografia, batemos forte na tecla de aprender a manusear corretamente a câmera e compreender suas funções, e começamos a “pensar” conceitualmente numa temática para produzir uma série coletiva de fotografias.



O segundo semestre serviu para reforçar o conteúdo do primeiro semestre, e também para darmos um passo adiante. Trabalhamos bastante composição fotográfica, tivemos um breve contato com o photoshop, e sobretudo, adentramos no laboratório analógico (um novo universo para eles, que até então só haviam tido contato com o digital).
Procuramos nos aprofundar na estética preto e branco, até mesmo quando trabalhávamos com fotografia digital.
Desta maneira, os olhares dos participantes da oficina tornaram-se mais sensíveis às LUZES e SOMBRAS. Um pouquinho doque foi produzido ao longo do semestre pode ser visto nas fotos deste post que compõe a exposição "Diadema em Preto e Branco" que foi exposta no saguão do Teatro Clara Nunes em Diadema no mês de Novembro.




Trans_Forma_Ações


"Produzir, pensar e alterar", foram os lemas da turma do PIGD Santa Cruz ao longo do segundo semestre de 2012, dentro desse universo lúdico, experimentamos diversas formas e linguagens tendo a fotografia como suporte. 




A ludicidade adotada em todo semestre foi por conta da demanda da turma, que era formada por crianças e pré-adolescentes. Procurei fazer um cronograma diferente, para que os “educandos” não ficassem “boiando” entre diafragmas e obturadores. O resultado foi bastante interessante. Todavia, mais interessante ainda foi o processo, onde o prático se sobressaiu ao teórico, dando dinâmica a oficina.




Saíamos às ruas para fotografar o bairro Santa Cruz, e depois, escolhíamos-editavamos as fotos e imprimíamos, e com auxilio de tesoura, cola e criatividade, transformávamos a realidade que hora antes foi capturada através da câmera fotográfica. 
Para obter êxito, era preciso antes de clicar, pensar o que seria feito com aquela imagem posteriormente. Muitas vezes, era preciso tirar, 1, 2, 3 ou 4 fotografias para produzirmos 1 só imagem. Desta maneira, os “educandos” eram incentivados a pensar e produzir, para transformar aquele processo em uma fotografia com qualidade no final, e desta maneira eles aprendiam tirar foto em movimento, a pensar nos planos, em como dirigir o amiguinho que pousaria para a foto, etc.